Este é o post de abertura do InfraVerso: uma série prática para montar, do zero, um laboratório DevOps replicável — do ambiente local com Vagrant e Hugo ao deploy no OCI, com foco em clareza e repetibilidade.
Olá! Eu sou Emerson Santos
SysAdmin Linux L2 e entusiasta de infraestrutura e automação. Este espaço nasce para documentar um laboratório prático que uso no dia a dia e que você pode reproduzir em casa: desenvolvimento local no Linux Mint, homologação com Vagrant/libvirt e publicação em produção no Oracle Cloud (OCI). A ideia é compartilhar caminhos testados, atalhos e os “porquês” por trás das escolhas técnicas.
O que você encontrará aqui
- Passo a passo enxuto, com comandos que realmente funcionam.
- Fluxos de trabalho repetíveis: escrever, testar, versionar, publicar.
- Resolução de problemas reais que surgem no processo (front matter, ícones, portas, NSG).
A série: do zero ao ar
Esta série está organizada em camadas, para aprender cada ferramenta no seu contexto e depois integrar tudo.
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Vagrant do zero: ambiente de dev Linux com rsync-auto
- Instalação, Vagrantfile mínimo, rede privada e sincronização automática Host → VM. Inclui o “setup de 3 terminais” (rsync-auto, Hugo, VSCode).
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Git na prática: homolog → main → produção
- Fluxo que uso no projeto: commit em homolog, merge em main, push e pull-to-deploy. Inclui um “cartão de bolso” com a ordem dos comandos.
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Hugo sem armadilhas: estrutura, front matter e tema
- Como organizar conteúdo, evitar conflitos de front matter, e usar ícones do tema Stack sem erros (pasta assets/icons e nomes válidos).
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Integração local: Hugo + Vagrant + Git
- Do salvar no VSCode ao live reload na VM, com rsync-auto e validações úteis.
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Deploy no OCI: pull-to-deploy simples e seguro
- git pull + hugo em produção, NSG com portas mínimas, e checklist de verificação pós-deploy.
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Automação leve: webhook ou systemd
- Opções para disparar rebuild após push na main, mantendo controle e previsibilidade.
Padrões e boas práticas do laboratório
- Simetria entre homolog e produção sempre que possível (mesmo layout de diretórios, mesmas versões de ferramentas).
- Segurança por padrão: portas mínimas liberadas, chaves SSH, e serviços nomeados claramente.
- Reprodutibilidade: tudo versionado em Git com mensagens de commit objetivas e ordem de execução definida.
Como acompanhar
- A seção “Portfólio” lista os artefatos e repositórios do laboratório.
- “Archives” reúne todos os posts em ordem.
- No “Sobre”, você encontra meus contatos: LinkedIn, X/Twitter e GitHub.
Se quiser montar o laboratório junto, prepare um ambiente Linux com VSCode, Git, Vagrant/libvirt e uma conta no OCI. No próximo post, começamos pelo Vagrant do zero. Até lá!